EU

"Minhas idéias abstratas. De tanto as tocar, tornaram-se concretas." Murilo Mendes.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010


Bem, avaliar significa parar, pensar e rever o que está dando certo e o que não está dando certo. Avaliar é observar e reverter situações desfavoráveis; é perguntar o porquê das coisas. A imagem do professor com uma ferramenta na mão olhando para dentro da cabeça do aluno  significa exatamente isso, ou seja, a reavaliação do processo de ensino – aprendizagem. A interferência necessária para que a aprendizagem aconteça sem graves  problemas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Amor, humildade, fé nos homens, esperança e um pensar critíco

Como somos professores não dá para não trabalhar por amor, já que, muitas das vezes,  pelo salário unica e exclusivamente não é.  O amor está no ouvir os nossos alunos, no respeitar as suas opiniões e no ato de corrrigí-los sempre de forma paciente e clara. A humildade está no tratamento igual entre professor e aluno, no dialogar. A fé se encontra na confiança da capacidade de aprendizagem dos nossos alunos, pois se nós não acreditassemos nessa capacidade, não valeria a pena sermos professores. A esperança está na correção dos erros, temos esperança de que os erros detectados sejam corrigidos e não se repitam mais. Já o pensar crítico é muito importante, pois não há aprendizagem sem reflexão ou questionamentos.

sábado, 27 de novembro de 2010

Bate papo ;)

Bem, uma das ferramentas utilizadas na Ead é o chat ( também conhecido como lugar de discussões). Quando eu elaboro um chat, sempre esquematizo toda a temática abordada. Começo por um tema gerador, bem amplo, e depois vou afunilando o assunto e lançando novas perguntas ou reflexões. Eu, particularmente, não deixo o chat livre para os meus alunos( isso no sentido literal da palavra livre), porque nunca deu certo fazer isso. Meus alunos interagem, mas essa interação é plenamente planejada por mim. Lógico que não consigo prever todos os comentários dos meus alunos, mas consigo pelo menos prever alguns comentários e até as famosas fugas do tema abordado.
Acho que o segredo de um bom chat é o planejamento e a organização prévia das perguntas e das discussões feitas. Quando isso não ocorre, virá uma bagunça que ninguém se entende, nem mesmo o tutor consegue entender. Num sei se isso está completamente errado ou parcialmente certo, só sei que com os meus alunos funciona e eu vejo aprendizagem após as discussões. Agora, quando aparece aquele aluno que atropela os outros e faz uma pergunta quando todo mundo ainda está respondendo outra, a confusão está instaurada. Perde-se o foco e pra achar.... É muito díficil.

Nossos alunos devem entender claramente as regras do jogo. Antes de começar aviso logo que tamanho de letra usar, o que não pode fazer, deixo tudo bem claro para evitar aborrecimentos. Destaco que o chat é local de discussão sobre o tema abordado e que é  local onde exercitamos o respeito  a opinião alheia.

domingo, 7 de novembro de 2010

Ou isto ou aquilo - a vida de tutor/ professor

É tanta coisa para fazer, ufa! Só de pensar já estressa. A minha vida é bem agitada tal qual a de Vanessa, mas pelo menos eu sou solteira. As únicas crianças e pré-adolescentes que convivo são meus alunos( e isso já é o suficiente!). O que nos falta é oportunidade para ficarmos em um só local. Ninguém trabalha em mil lugares diferentes porque quer e, se for assim é melhor a pessoa procurar tratamento, assuminos vários empregos atrás da tão sonhada melhoria do padrão de vida. Se houvessem mais concursos, garanto que ninguém ficaria  toda madrugada corrigindo trabalho. Se dedicaria a um só lugar e a qualidade do ensino seria bem melhor.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ações tutoriais

Tutor. O que é ser um tutor em Ead de um curso de línguas? Parece complicado, não é? Assim, a primeira vista. São tantas funções, tantas ações, tantas responsabilidades. Que não sei por onde começar. Bem, vou partir da minha experiência de vida.De algum canto tenho que começar as minhas reflexões. Sempre trabalhei na parte de oralidade. Nas disciplinas que eu ministrei em língua estrangeira, todas foram para o desenvolvimento da produção e da compreensão oral de meus alunos. Acredito que para o desenvolvimento dessa competência uma das ações principais que o tutor deve realizar é o falar com os alunos. Parece simples, não e? Mas, muitas das vezes, o único contato que os alunos tem com o idioma é através da fala do seu tutor. A minha resposta vocal é muito mais instantânea e providencial para o sanar das dúvidas do que as minhas respostas por meio de mensagens. Outra ação importante para o tutor, também relacionada à fala, é o incentivo aos alunos. Antes, eu ficava feliz com os avanços dos meus alunos, mas nãoexternalizava isso. Até que um dia um aluno me disse: Poxa, professora, a senhora nunca me elogiou. Aquilo me marcou. Hoje, a cada avanço deles, por minimo que seja ou que pareça ser, aplaudo de pé e com gosto. Isso os deixa maravilhados e os incentiva. É engraçado, porque trato com adultos e eu achava que os alunos do ensino básico eram os únicos que se importavam com essas questões afetivas. Mas, para a minha surpresa não é assim.

Apesar de todas essa emotividade, outra ação do tutor é o rigor na cobrança de prazos e de atividades. Meus alunos sabem que não devem misturar disciplina e organização com maldade. Cobro e cobro mesmo, porque quero e exijo sempre o melhor deles.

Enfim, tantas coisas. São tantas emoções....

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Experiência de vida

Olá, gostaria de apresentar-lhes a minha primeira turma de Ead da UFC Virtual. Pense aí numa responsabilidade grande!
 Eu fui a primeira tutora com quem eles tiveram contato, já que estavam no primeiro semestre. Fui a porta voz da universidade. No nosso primeiro encontro presencial, levei imagens de todos os campins da UFC: Benfica, Pici e Porangabuçu. Queria que eles se sentissem parte da UFC. Eles ficaram animados vendo a universidade tão perto, mesmo que sendo através de fotos. A turma era grande, mas isso era muito bom para o desenvolvimento da interatividade dentro do grupo. 
Uma coisa me chamou a atenção: meus alunos, às vezes, se sentiam só e desmotivados, apesar de que eu constantemente falava com eles por meio de mensagens. Parece que faltava um carinho, um aconchego e um incentivo mais claro em minhas mensagens, que até então pareciam simples recados. Desde este dia, procuro exercer o estar junto e não simplesmente o acompanhar virtualmente meus alunos.

¡Hola!